quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Um retorno ao passado

Boa noite, pessoal,

Iniciarei minhas postagens no blog falando de uma apaixonante parte do Brasil, o Rio Grande do Sul, especificamente Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa. Com um nome bem sugestivo “Maria Fumaça – Bento, Garibaldi e Barbosa – um retorno ao passado”, a Maria Fumaça seguiu rumo às três cidades citadas fazendo seu barulho característico por onde passava, um apito que se ouvia de bem longe.


Viajei no vagão mais antigo e original, o vagão 215, nomeado “Nono Pagot”, que serviu de cenário, inclusive, para o filme nacional “O Quatrilho”. A diferença básica entre esse e os reformados é o acolchoamento existente nos assentos dos vagões “atualizados”. O fato de estar no vagão mais conservado, em termos históricos, já fez com que eu me sentisse privilegiada, uma vez que sou uma apaixonada por história. Além disso, a série de acontecimentos seguintes apenas contribuiu com o sentimento. 


Antes do embarque há a degustação de queijos e vinhos na estação e a cada parada pode se repetir. Não é preciso ficar segurando a tacinha que se ganha, pois em cima de cada janela existe um suporte para ela. Estrategicamente localizada ao lado do balcão de degustação da estação de Bento Gonçalves, existe uma loja de souvenires para quem quiser voltar com a mala cheia. Enquanto a Maria Fumaça cruza Bento Gonçalves e Garibaldi, são apresentados uma peça de teatro, sobre um casal italiano e um número musical. 

Vagão "Nono Pagot", visão externa.
A peça é uma comédia, gostei bastante. Em seguida aparecem os músicos que tocam acordeão para animar ainda mais o passeio. À frente, já chegando à Carlos Barbosa, outro grupo canta e dança, dessa vez com os passageiros, que são retirados para dançar com os integrantes do grupo. O melhor, nem é preciso ficar esticando o pescoço, caso a atração esteja um pouco atrás de você, é necessário apenas mudar o assento de direção, ao menos o do vagão 215 é giratório (o encosto vira assento e vice-versa).

Assentos giratórios, parte interna do vagão.
Também são servidas comidas e bebidas, mas claro, tudo tem um preço, um copo d’água custou R$ 2,00 quando fui. Além disso, são vendidos ímãs a R$ 4,00. Durante toda a viagem o(a) guia explana sobre a história dos locais e esclarece as dúvidas que surgirem. Na chegada ao último destino, a recepção é feita por cantores e músicos em uma atmosfera bem italiana. O preço do passeio é R$ 27,00 por pessoa e vale super a pena. Ao adquirir o passeio de Maria Fumaça, também é possível comprar a visita ao parque temático “Epopeia Italiana” – localizado próximo à estação inicial.


*Sempre confira o preço com exatidão chegando ao destino, ele pode sofrer alterações.


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